terça-feira, 16 de abril de 2024

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt2

 

(Grua, Noruega)

Parece simples para alguns, talvez para outros mais complicado, mas, é assim que é. Baseado nisso é que eu indico a você a leitura do livro "A batalha final, do autor Rick Joyner. É um bom livro para entender com clareza sobre o que construímos através da fé na nossa jornada aqui na terra. 

Deus fala assim com Paulo:

9 E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. (2Corintíos 12:9)

Minha sugestão é que você comece a ler a bíblia de forma sistemática, varias vezes o mesmo capítulo, varias vezes o versículo chave da sua meditação, orando no Espírito, e algumas vezes jejuando durante esse período de meditação específica. Nós precisamos de uma revelação clara em nossa mente vinda do nosso espírito sobre as verdade de Deus, para que possamos desfrutar delas como uma realidade em nossa consciência. 

Precisamos ultrapassar a barreira da mente afim de compreender a palavra como ela realmente é, espiritual. 

"...A minha graça te basta, porque o meu poder..." Veja: Deus está falando com ele, O MEU PODER... se aperfeiçoa na fraqueza." Quantas vezes pensamos que Deus vai produzir algo através do que temos de "bom", nossas habilidades e intelectualidade? A mente muitas vezes pensa assim: Sou muito bom em tudo que faço, sou inteligente e me viro para fazer qualquer coisa. Isso é bem interessante para desenvolver uma vida bem sucedida na sua jornada terrena, e não existe nenhum problema nisso, porém, as habilidades humanas frequentemente atrapalham a obra de Deus em nós e através de nós, porque nós costumamos sempre ter uma ideai "melhor" do que a de Deus. 

10 Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte. 11 Fui néscio em gloriar-me; vós me constrangestes. Eu devia ter sido louvado por vós, visto que em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos, ainda que nada sou. (2Coríntios 12:10-11)

Geralmente criamos nossos "eficientes" meios de fazer as coisas, e eles realmente funcionam, mas se a fonte desse conhecimento, a fonte da visão e compreensão não for o espírito, estaremos ainda atuando na natureza da queda, na capacidade caída do homem, e não no poder da redenção. Isso é algo que faz toda diferença. 

 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. 
(Romanos 12:1-2)

Muitos tem falado sobre igreja orgânica, tenho ouvido muito sobre isso nos últimos anos, mas quando chegamos perto para ver, notamos que poucos que estão falando sobre isso realmente entenderam o que seria uma igreja orgânica. 

A igreja orgânica é manifesta e não produzida. Podemos pensar em um exemplo de como seria isso. Paulo ficou preso, e ele não tinha o que fazer e nem como fazer nada na cadeia, em algumas circunstâncias Paulo ficou preso sendo torturado, amarrado em lugares úmidos, odores terríveis, e mesmo assim, havia tanta vida de Deus nele, se manifestando através de seu espírito que as pessoas que entravam naquele ambiente, geralmente guardas romanos, se convertiam. 

21 Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
22 Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da CASA DE CÉZAR. (soldados romanos que se converteram através de Paulo) 23 A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém. (Filipenses 2:21-23)

As pessoas que entravam na cela de Paulo se convertiam com a manifestação e presença de vida de Deus (Zoe) em Paulo. Mesmo assim, ainda é difícil falar sobre isso porque uma parcela dos cristãos não percebe esses pontos, por estarem ainda aprisionados na mentalidade humana, e nos raciocínios da intelectualidade. 

Um outro fator que gera polêmica entre os cristãos é a fé edificada produzida pela oração no espírito. Você pode ter vida de Deus sem orar no Espírito? claro que sim, porém, sempre uso um exemplo para incentivar as pessoas a orarem. Se você pode ter um motor 2.0 16 válvulas turbo, porque iria preferir um 1.0 4 válvulas? entre um Uno e uma Ferrari qual iria escolher para chegar mais rápido? Se você pode usar uma ferramenta de aperfeiçoamento da sua vida espiritual, por que abrir mão dela? Sabemos que é por incredulidade, mas, a humildade em querer receber a verdade pode abrir o coração para um crescimento exponencial. 

"20 Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, 21 Conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna." (Judas 1:20-21)

Algumas pessoas se ofendem quando falamos de oração no espírito pelo fato de não terem ainda manifestado esse dom, e sentem-se como se eu estivesse dizendo que elas não são "crentes" suficientes para orar. Isso não é verdade, não é isso que quero dizer, a minha intenção é única e exclusivamente ajudá-los a aperfeiçoar o amor de Cristo através da fé, essa que pode ser edificada através dessa prática. 

Veja o que significa o verbo edificar:

"Edificar" significa construir, erigir ou edificar algo, geralmente referindo-se à construção física de estruturas como casas, edifícios, monumentos, entre outros. Também pode ser usado de forma mais figurativa para indicar o ato de construir ou fortalecer algo abstrato, como ideias, relacionamentos, valores, etc.

Em nosso caso, a fé

"Mas vós, amados, EDIFICANDO-VOS a vós mesmos..."

Quando lemos a palavra com nossa mente humana, interpretamos o texto de forma superficial, no limite do que a nossa interpretação textual pode nos oferecer através das limitações de nossa intelectualidade, e por esse motivo existem tantas religiões "cristãs", tantas denominações e formas de enxergar o Evangelho, pois não estão reveladas por um só espírito, no Espírito Santo, mas, através da mente dos homens. 

E nós dizemos que significa aquilo porque nosso cérebro diz que é, e as interpretações são equivalentes ao nível de orgulho e altivez de cada um, sustentados por convicções racionais. Vamos lembrar que as habilidades da mente pertencem a realidade da queda. O espirito vivificado é a realidade redimida. E se você não entender isso, vai achar que o que você faz, e dá resultado, é orgânico e vivo, mas, não é. 

10 Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele.
11 Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.
12 E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
13 A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.
14 Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. (1Coríntios 3:10-14)

Olhemos principalmente para o que Paulo quer dizer com esse versículo:

13 A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Isso é o que o Espírito Santo quer fazer através do nosso espírito, colocar um fundamento (Cristo) em tudo o que fazemos, e o que fazemos deve ser exclusivamente pelo canal da fé, que sempre aponta e revela Jesus em nós. 

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
(1 Pedro 1:3)

A teologia o longo dos séculos precisou criar justificativas para explicar o que o homem não compreendeu. Por exemplo a teoria cessacíonista de que não existem mais o ministério apostólico e profético nos dias de hoje, além da ideia de que os dons cessaram. As coisas espirituais não podem ser explicadas pela mente humana, mas, o homem por não aceitar ficar sem uma resposta que seu cérebro aceite, criam então doutrinas baseadas em especulações racionais pautadas em suas interpretações dos textos. 

20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
21 Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
22 Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
23 Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
24 Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
25 Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
26 Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
27 Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
28 E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
29 Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
31 Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor. (1Coríntios 1:20-31)

(Continua...)

Deus vos abençoe

Leonardo Lima Ribeiro 


sábado, 13 de abril de 2024

Materiais de Construção (Vida no Espírito)

 

(Innsbruck, Tirol, Áustria)

"Vida no espírito" é um conceito que pode ter diferentes interpretações dependendo do contexto cultural, filosófico ou religioso em que é discutido. Geralmente, refere-se a uma dimensão da existência humana que vai além do físico, do material ou do mundano. Aqui estão algumas interpretações comuns:

Perspectiva Religiosa: Em muitas tradições religiosas, como o cristianismo, o budismo e o hinduísmo, a "vida no espírito" muitas vezes está associada à ideia de transcender as preocupações terrenas e buscar uma conexão mais profunda com uma força ou ser espiritual. Isso pode incluir práticas de meditação, oração, serviço desinteressado e desenvolvimento pessoal.

Perspectiva Filosófica: Alguns filósofos interpretam a "vida no espírito" como uma busca pelo autoconhecimento, pela compreensão das questões mais profundas da existência e pelo desenvolvimento de valores e virtudes que transcendem as demandas imediatas da vida cotidiana.

Perspectiva Psicológica: Na psicologia, a "vida no espírito" pode ser vista como a busca por significado e propósito na vida, além da satisfação de necessidades básicas. Isso pode envolver o desenvolvimento de uma identidade autêntica, a expressão criativa, a conexão emocional com os outros e a busca de estados de fluxo ou experiências de pico.

Em resumo, a "vida no espírito" geralmente se refere a uma dimensão mais profunda da existência humana, que pode envolver aspectos espirituais, filosóficos, religiosos e psicológicos.

A fonte de conhecimento que pode te oferecer poder do céu é a pessoa do Espírito Santo, e é Ele quem te dá a revelação da palavra. Você deve ter como fonte de conhecimento e poder, a bíblia e o Espirito Santo. 

Existem pessoas no corpo de Cristo que por causa da vocação, ela adquirem conhecimentos a sua chamada, que muitas vezes não é a nossa chamada, mas completa a nossa chamada, isso se chama equipagem ministerial 

Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
12 Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;
13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
14 Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.
15 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor. (Efésios 4:11-16)

O ministério apostólico possui uma operação de equipagem dos outros ministérios e consequentemente todas as partes do corpo de Cristo. Esse é um assunto pouco falado dentro do circulo evangélico. Tenho visto através das minhas experiências viajando pelo Brasil e outros países, e principalmente pelo relacionamentos diários de comunhão com irmãos, que a tendência é de que as pessoas construam seu chamado em cima de modelos pré estabelecidos. É ai que esta o problema, porque o poder da operação do Espirito Santo está dentro do propósito da visão. 

Então, se você pega a visão de outra pessoa, algo que foi dado especificamente para ela, no inicio você pode ter uma sensação de que está se encontrando, mas quando você começar a amadurecer a sua vocação, verá que não consegue se encaixar mais dentro de determinada unção. A vocação é como a impressão digital, a sua identidade está na sua vocação. 

Se você for tentar fazer o que o outro faz, pode até conseguir por um tempo, mas nunca chegará a plenitude do andar no Espírito. No âmbito do Espírito é onde se encontra a sua vocação. A sua vocação não esta na sua alma e não está na sua carne. O Espírito Santo quando passou a habitar dentro do seu espírito ele passou a desenvolver a sua vocação. 

Uma das coisas mais difíceis de entender caminhando no sistema religioso é a revelação de que o Reino de Deus não está do lado de fora. 

20Alguns fariseus perguntaram a Jesus quando ia chegar o Reino de Deus. Ele respondeu: — Quando o Reino de Deus chegar, não será uma coisa que se possa ver.
21 Ninguém vai dizer: "Vejam! Está aqui" ou "Está ali". Porque o Reino de Deus está dentro de vocês.
(Lucas 17:20-21)

Em geral as pessoas querem construir o Reino de Deus do lado de fora, elas ficam tentando construir algo para apresentar para Deus, sendo que Deus é o construtor, e Ele constrói do lado de dentro de nós. E essa obra é através de Cristo. 

Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. (João 6:29)

Dessa forma, muitos pensam que podem usar sua inteligência para construir o Reino de Deus. Há uma tentativa, sempre frustrada de interpretar o Reino dos céus pela mente. Muitas vezes as argumentações fazem sentido, porém, se você para um momento e meditar, na arvore do conhecimento do bem e do mal, até o bem é mal, porque estava na arvore proibida. 

16 E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Genesis 2:16-17)

O conhecimento da arvore que é chamado de bom, mas, nesse contexto ele também trazia morte. 

"...porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Genesis 2:17)

O conhecimento humano é morte, basta pensarmos na sua origem que é a sua natureza caída.

"2 Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;
4 Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
5 Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
6 Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz." (Romanos 8:2-6)

Se nós pudéssemos desenvolver o Reino de Deus sem que a fonte fosse o Espírito, nós não precisaríamos nascer do espírito. Pra que esse sistema de entendimento comece a frutificar na vida de uma cristãos, somente pela renovação da mente. 

1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. 
(Romanos 12:1-2)

Quando passamos experiências negativas em um ministério, e decidimos sair e começar o nosso, em um primeiro momento dizemos que não iremos repetir os erros causadores de nossa saída quando começarmos a desenvolver nosso próprio chamado, porém, na maioria das vezes não é o que acontece. 

A tendência, sem uma extrema renovação da mente é repetir os mesmos erros, porque por mais que o homem tenha diferenças de personalidade, interpretação e formas de enxergar as coisas, a sua natureza caída é a mesma para todos, de forma igual, ou seja, incapaz de gerar uma vida no espírito. A mente humana tem a limitação espiritual em todos a humanidade. Igual em que sentido? Ela se opõe a Deus através da incredulidade. A fé, que é o canal de ação da vida no Espírito só pode ser gerada pelo Espírito, porque Deus é Espírito. 

No inicio, pela mentalidade carnal, a pessoa pode evitar certos erros e pensamentos e aplicar uma metodologia de ação diferente, por exemplo, os formatos institucionais, doutrinas, organização de funções e atividades eclesiásticas, porém, em algum momento, perceberemos que houve uma mudança de conceitos relativos a ética, moral, metodologia e cosmovisão, mas, que continua "improdutivo" no quesito Reino do Espírito. 

A construção do Reino só pode ser feita com materiais espirituais, e através do ambiente espiritual que está dentro de nós, no nosso espírito vivificado. É certo que uma grande maioria caem no mesmo engano de tentar produzir com a mente, um Reino que está no espírito. A mente humana só serve para a obra de Deus, se ela for governada pelo Espirito. 

10 Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus.
11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
16 Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (1Coríntios 2:10-16)

Você pode ter ações semelhantes tendo como fontes naturezas diferentes, carne, alma e espírito vivificado. E a fonte do espírito é a que flui o Reino de Deus, porque Nele tudo é do Espírito. Compreende que esse é um conceito que precisa ser iluminado no seu espírito? 

Você pode dizer "Jesus te ama" com o poder da carne, ou seja, sem poder de Deus nenhum, e pode dizer: "Jesus te ama" com poder de Deus, e suas palavras destruírem barreiras mentais e libertar a pessoa. 

2 Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.
3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
5 Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; (2Coríntios 10:2-4)

Se você não compreender isso, vai passar a vida caminhando na carne, ou seja, na sua religião. Religião é todo rito que tem como fonte a natureza humana, e Evangelho é o poder de Deus revelado em Cristo que se manifesta em nossa realidade de espírito vivificado. 

11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.
12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
16 Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. (1Coríntios 2:11-14)

O que geralmente acontece com pessoas frustradas que saíram de alguma igreja ou ministério é que se ela não se tornar um "desigrejado", acaba por abrir a sua própria, e que nesse caso ela apenas saiu de uma religião para criar a sua própria. Enquanto a sua fonte de entendimento e ação é a mente humana você está produzindo religião, mas , quando a fonte é o espírito, a "produção" é para o Reino dos céus. 

Sendo assim, concluímos que quem fornece a planta e o material é Deus. Portanto, não existe nada que você possa produzir para Deus que Ele já não tenha produzido, o que Ele quer é fazer em você e depois através de você pelo canal Cristo. A única coisa que a natureza humana foi capaz de produzir é o pecado, porque a carne é incapaz de crer, e é a fé que agrada a Deus. 

Deus salvou seu espírito, e o vivificou para que o Espírito Santo pudesse habitar dentro dele e pudesse começar a edificar o Reino dentro desse "ambiente"

17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. (Romanos 4:17)

22 Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
23 Contra estas coisas não há lei.
24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
25 Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. (Gálatas 5:17-25)

(Continua...)

Deus abençoe vocês

Leonardo Lima Ribeiro 

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Por que é tão difícil para o cristão ofertar?

(Em algum lugar da Noruega)

Por que é tão difícil para o cristão ofertar? 

A avareza é uma das principais razões pelas quais algumas pessoas têm dificuldade em ofertar generosamente. A avareza é o desejo excessivo de possuir e reter riquezas, e pode se manifestar de várias maneiras que dificultam o ato de ofertar. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a avareza pode influenciar a dificuldade em ofertar:

Foco no próprio ganho: Pessoas avarentas tendem a se concentrar excessivamente em acumular riquezas para si mesmas, em vez de considerar as necessidades dos outros ou a obra de Deus. Isso pode fazer com que sejam relutantes em abrir mão de seu dinheiro por meio de ofertas.

Medo da escassez: A avareza muitas vezes está enraizada no medo de não ter o suficiente. As pessoas avarentas podem temer que, se doarem parte de sua riqueza, não terão o bastante para si mesmas no futuro. Esse medo da escassez pode impedi-las de serem generosas em suas ofertas.

Apego aos bens materiais: A avareza pode levar as pessoas a se apegarem excessivamente aos bens materiais, tornando-as relutantes em abrir mão de seu dinheiro, mesmo para boas causas. Elas podem valorizar mais suas posses do que o bem-estar espiritual ou material dos outros.

Falta de generosidade: Pessoas avarentas muitas vezes têm dificuldade em serem generosas e altruístas. Elas podem priorizar seus próprios interesses financeiros sobre as necessidades dos outros, o que as impede de contribuir de forma significativa por meio de ofertas.

Identidade na riqueza: Algumas pessoas podem encontrar sua identidade e autoestima na quantidade de dinheiro que possuem. A ideia de abrir mão de parte de sua riqueza por meio de ofertas pode ser percebida como uma ameaça à sua autoimagem e segurança emocional.

Superar a avareza e a dificuldade em ofertar requer um processo de mudança de mentalidade e coração. Isso pode envolver uma reflexão sobre os ensinamentos da Bíblia sobre generosidade, confiança em Deus como provedor e o propósito maior de compartilhar nossos recursos para o bem dos outros e para a obra de Deus. Também pode ser útil buscar orientação espiritual e praticar a gratidão e a contentamento com o que já temos.

Outro fator importante:

A busca pela justiça própria pode ser uma barreira significativa para a prática da generosidade e do ato de ofertar. A justiça própria é a tendência de confiar em nossas próprias obras e méritos para alcançar aceitação ou favor, em vez de depender da graça de Deus. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a busca pela justiça própria pode influenciar a dificuldade em ofertar:

Foco no mérito pessoal: Aqueles que buscam a justiça própria podem estar mais preocupados em se provar dignos de bênçãos ou prosperidade por meio de suas próprias ações. Isso pode levar a uma relutância em ofertar generosamente, pois podem ver isso como uma tentativa de comprar favor ou merecer bênçãos de Deus.

Orgulho espiritual: A busca pela justiça própria pode alimentar o orgulho espiritual, levando as pessoas a se considerarem melhores ou mais dignas do que os outros com base em sua própria retidão ou piedade. Esse orgulho espiritual pode dificultar a prática da humildade e da generosidade, incluindo o ato de ofertar.

Falta de dependência em Deus: Aqueles que confiam em sua própria justiça podem ser menos propensos a confiar em Deus como provedor e sustentador de suas vidas. Eles podem se sentir seguros em suas próprias habilidades e conquistas, em vez de depender de Deus para suprir suas necessidades. Isso pode reduzir a motivação para ofertar, pois não veem a necessidade de confiar em Deus para suprir suas carências.

Julgamento dos outros: Pessoas que buscam a justiça própria podem ser mais propensas a julgar os outros com base em suas ações ou méritos percebidos. Isso pode levar a uma falta de compaixão e empatia pelos necessitados, tornando-as menos propensas a ofertar generosamente para ajudar os outros.

Superar a busca pela justiça própria e suas barreiras à generosidade e ao ofertar requer uma mudança de perspectiva e coração. Isso pode envolver uma compreensão mais profunda da graça de Deus e da nossa dependência dele, bem como uma prática regular de humildade, compaixão e generosidade em nossas vidas. 

Versículos da Bíblia que falam sobre ofertar:

2 Coríntios 9:6-7: "Lembre-se disso: quem semeia pouco, também colherá pouco, e quem semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria."

Malaquias 3:10: "Tragam o dízimo completo para o depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova", diz o Senhor dos Exércitos, "e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las."

Lucas 6:38: "Deem, e será dado a vocês: uma boa medida, calcada, sacudida e transbordante será dada a vocês. Pois a medida que usarem também será usada para medir vocês."

Provérbios 3:9-10: "Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho."

Lucas 21:1-4: "Jesus olhou e viu os ricos lançando suas ofertas nas caixas de ofertas do templo. Viu também uma viúva pobre lançar ali duas moedinhas. E disse: ‘Eu asseguro que esta viúva pobre colocou mais do que todos os outros. Todos esses deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver’."

Esses são apenas alguns exemplos, a Bíblia tem muitos outros versículos que falam sobre a importância e o propósito de ofertar.

Porque é tão difícil para o cristão ofertar? Sabemos que os que são do mundo, nunca vão entender as questões do Evangelho, porque seus corações estão nos propósitos do mundo, que incluem a ambição, vantagem, justiça própria, egoísmo e outras características da natureza caída.

Mas, e o Cristão? 

Há várias razões pelas quais alguns cristãos podem achar difícil ofertar:

Prioridades Financeiras: Em muitos casos, as pessoas têm outras despesas que consideram mais urgentes ou importantes, como contas a pagar, necessidades familiares, entre outros. Isso pode dificultar a decisão de reservar recursos para ofertas.

Falta de Entendimento: Alguns cristãos podem não compreender completamente o propósito e os benefícios de ofertar. Se não entendem como suas ofertas podem contribuir para a obra de Deus ou para o bem dos outros, podem ser menos propensos a fazê-lo.

Desconfiança ou Descrença: Alguns podem ter dúvidas sobre como suas ofertas serão utilizadas pelas instituições religiosas ou líderes religiosos. A falta de transparência ou confiança na administração dos recursos pode levar à relutância em ofertar.

Cultura Consumista: Vivemos em uma sociedade onde o consumo é valorizado e incentivado. Muitas vezes, as pessoas são levadas a gastar seu dinheiro em bens materiais ou experiências pessoais, em vez de considerar a importância de contribuir para causas altruístas.

Falta de Conexão Espiritual: Alguns cristãos podem não sentir uma conexão pessoal com sua fé ou com a comunidade religiosa a que pertencem. Isso pode resultar em uma falta de motivação para contribuir financeiramente para a obra da igreja ou para causas religiosas.

Dificuldades Financeiras: Para algumas pessoas, a oferta pode representar um sacrifício financeiro significativo. Se estão enfrentando dificuldades financeiras, podem sentir que não têm recursos extras para doar, mesmo que desejem fazê-lo.

Experiências Passadas Negativas: Algumas pessoas podem ter experiências passadas negativas relacionadas a ofertas, como sentir-se pressionadas a contribuir financeiramente ou ter visto casos de má administração de recursos em instituições religiosas. Isso pode deixar marcas e tornar difícil confiar ou se comprometer com a prática de ofertar.

Em última análise, superar essas barreiras requer educação, reflexão pessoal, desenvolvimento espiritual e, às vezes, apoio da comunidade religiosa para entender e experimentar os benefícios e a alegria de contribuir financeiramente para a obra de Deus e para o bem dos outros. 

Um grande problema é a obra da carne chamada avareza:

Certamente, aqui estão alguns versículos da Bíblia que falam sobre avareza:

1 Timóteo 6:10: "Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos."

Lucas 12:15: "Então lhes disse: ‘Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens’."

Provérbios 15:27: "Quem é ganancioso traz problemas à sua própria família, mas quem odeia suborno viverá."

Hebreus 13:5: "Mantenham-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: 'Nunca o deixarei, nunca o abandonarei'."

Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro."

Eclesiastes 5:10: "Quem ama o dinheiro jamais terá o suficiente; quem ama as riquezas jamais ficará satisfeito com os seus rendimentos. Isso também não faz sentido."

Provérbios 28:25: "O avarento provoca brigas, mas quem confia no Senhor prosperará."

Esses versículos alertam sobre os perigos da avareza e da ganância, destacando que a verdadeira riqueza não está nos bens materiais, mas na fé e na confiança em Deus.

O dizimo é uma ação de fé que se opõe a obra da carne chamada avareza e idolatria ao dinheiro. 

A idolatria pelo dinheiro pode ser atribuída a várias razões, muitas das quais são profundamente enraizadas na natureza humana e na sociedade. Aqui estão algumas razões pelas quais o dinheiro pode se tornar uma idolatria para algumas pessoas:

Segurança Financeira: O dinheiro é frequentemente visto como uma fonte de segurança e estabilidade financeira. As pessoas podem idolatrar o dinheiro porque acreditam que ele lhes proporcionará proteção contra incertezas futuras e dificuldades financeiras.

Status e Prestígio: O dinheiro pode ser associado ao status social e ao prestígio. Em muitas culturas, a riqueza é vista como um sinal de sucesso e respeito. As pessoas podem idolatrar o dinheiro na busca por reconhecimento e admiração dos outros.

Poder e Controle: O dinheiro confere poder e influência sobre os outros. Aqueles que têm mais recursos financeiros muitas vezes têm mais controle sobre suas vidas e sobre as vidas dos outros. Alguns podem idolatrar o dinheiro na esperança de obter mais poder e controle sobre suas circunstâncias e relacionamentos.

Felicidade e Satisfação: Muitas pessoas associam a posse de bens materiais e o estilo de vida luxuoso com a felicidade e a realização pessoal. Elas podem idolatrar o dinheiro na busca incessante por prazeres materiais e experiências que acreditam trazer felicidade duradoura.

Medo da Escassez: O medo da escassez e da falta pode levar as pessoas a idolatrar o dinheiro, acumulando-o obsessivamente para garantir um futuro seguro e confortável. Esse medo pode ser alimentado por experiências passadas de necessidade ou insegurança financeira.

Pressão Social e Cultural: Em muitas sociedades, o consumismo é incentivado e valorizado. A publicidade e a mídia muitas vezes promovem uma cultura de consumo excessivo, levando as pessoas a idolatrar o dinheiro na busca por bens materiais e padrões de vida elevados.

Vazio Existencial: Algumas pessoas buscam preencher um vazio emocional ou espiritual com posses materiais e riqueza. Elas podem acreditar que o dinheiro pode proporcionar um senso de significado e propósito em suas vidas, mesmo que temporário.

É importante notar que, embora o dinheiro seja uma ferramenta necessária na vida moderna, a idolatria pelo dinheiro pode levar a consequências negativas, tanto pessoais quanto sociais. É fundamental cultivar uma perspectiva equilibrada em relação ao dinheiro e reconhecer que sua verdadeira importância está na forma como é utilizado para promover o bem-estar pessoal e coletivo, em vez de ser um fim em si mesmo.

O dizimo e a oferta produz fruto da fé, que é o fruto do Espírito:

O fruto do Espírito mencionado em Gálatas é encontrado no capítulo 5, versículos 22-23. Aqui está a passagem:

"Gálatas 5:22-23 (NVI):
22 Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
23 mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Esses versículos descrevem as características que se manifestam na vida de uma pessoa que está vivendo em comunhão com o Espírito Santo. É importante notar que o fruto do Espírito não é algo que possamos produzir por nossos próprios esforços, mas é o resultado do trabalho do Espírito Santo em nossas vidas à medida que nos submetemos à Sua vontade e permitimos que Ele transforme nosso caráter à imagem de Cristo.

Ou seja, produzem uma colheita, que inclui principalmente paz e alegria, por vários motivos:

Obediência à Palavra de Deus: Muitos crentes encontram paz e alegria ao obedecerem aos mandamentos de Deus, que incluem a prática do dízimo e da oferta. Sentem-se em harmonia com a vontade de Deus e experimentam uma sensação de cumprimento espiritual ao seguir esses ensinamentos.

Participação na Obra de Deus: Ao contribuir financeiramente para a obra de Deus, os cristãos sentem-se parte ativa do avanço do Reino de Deus na Terra. Isso traz um senso de propósito e satisfação espiritual, sabendo que estão contribuindo para causas que consideram importantes e significativas.

Confiança na Provisão de Deus: A prática do dízimo e da oferta pode ser uma expressão de confiança na provisão de Deus. Os crentes acreditam que Deus é o provedor de todas as suas necessidades e que Ele os abençoará abundantemente por sua obediência e generosidade.

Compartilhamento com os Necessitados: Muitas vezes, parte das ofertas na igreja é destinada a ajudar os necessitados e apoiar obras de caridade e missões. Ao contribuir para essas causas, os cristãos experimentam alegria ao saber que estão fazendo a diferença na vida dos outros e ajudando a aliviar o sofrimento humano.

Cultivo de um Coração Generoso: Praticar o dízimo e a oferta ajuda os cristãos a cultivar um coração generoso e desapegado dos bens materiais. Isso pode trazer paz interior e contentamento, ao reconhecerem que sua verdadeira riqueza está em Deus e nos relacionamentos, não nas posses materiais.

Bênçãos Espirituais: Muitos cristãos testemunham que experimentam bênçãos espirituais, como crescimento espiritual, comunhão mais próxima com Deus e uma sensação de paz interior, quando praticam o dízimo e a oferta com um coração sincero e generoso.

É importante ressaltar que a paz e alegria derivadas do dízimo e da oferta não estão necessariamente ligadas a recompensas financeiras ou prosperidade material, mas sim a uma vida de obediência, generosidade e confiança em Deus.

Sendo assim, dizimo é ofertas são ações de fé do cristão que produzem recompensas espirituais:

Vejamos aqui versículos que justificam a oferta á líderes;

1 Timóteo 5:17-18: "Os presbíteros que governam bem sejam tidos por dignos de duplicada honra, especialmente os que trabalham na pregação e no ensino. Pois a Escritura diz: 'Não amordace o boi enquanto está debulhando o grão', e 'o trabalhador merece o seu salário'."

1 Coríntios 9:14: "Assim também o Senhor ordenou aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho."

Gálatas 6:6: "Aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui."

Filipenses 4:15-16: "E vocês mesmos também sabem, filipenses, que no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja compartilhou comigo no que diz respeito a dar e receber, exceto vocês apenas; pois mesmo em Tessalônica, vocês enviaram algo para minha necessidade, não apenas uma vez, mas duas vezes."

1 Coríntios 9:11: "Se semeamos entre vocês coisas espirituais, será muito se de vocês colhermos coisas materiais?"

Estes versículos são frequentemente citados para mostrar que é apropriado e bíblico apoiar financeiramente os líderes religiosos que se dedicam ao ministério em tempo integral.

E sobre ofertas de honra? 

Há vários exemplos na Bíblia de homens que levaram ofertas a pessoas mais ricas ou em posições de autoridade. Aqui estão alguns exemplos:

A viúva pobre: Jesus mencionou uma viúva pobre que deu duas pequenas moedas como oferta no templo, enquanto os ricos davam muito mais. Essa história destaca a generosidade e o sacrifício da viúva, mesmo em sua pobreza (Lucas 21:1-4).

Abraão e Melquisedeque: Depois de uma vitória militar, Abraão deu a Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, uma décima parte de tudo (Gênesis 14:18-20).

Davi e Araúna: Quando Davi precisou de uma área para construir um altar ao Senhor, ele foi a Araúna, que era dono da eira. Araúna ofereceu dar a Davi tudo o que ele precisava para o altar, mas Davi insistiu em pagar o preço justo por isso como uma oferta ao Senhor (2 Samuel 24:18-24).

Os magos e Jesus: Os magos do Oriente, ao visitarem Jesus recém-nascido, trouxeram presentes valiosos: ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11).

Jacó e Esaú:

Em Gênesis 32:13-20, Jacó enviou uma oferta a Esaú, seu irmão, antes de se encontrar com ele. A oferta era composta de uma grande quantidade de animais como uma maneira de apaziguar a ira de Esaú e buscar favor em seus olhos.

Maria, Marta e Lázaro: Maria, irmã de Lázaro, ofereceu um frasco de perfume caro a Jesus durante um jantar na casa de Simão, o leproso (João 12:1-8). Esta oferta foi feita apesar do custo significativo do perfume.

Jacó enviou presentes a Faraó através de seus filhos quando eles foram ao Egito durante a fome. Essa história está registrada em Gênesis, capítulo 43. Jacó instruiu seus filhos a levarem presentes a Faraó para ganhar seu favor e benevolência.

Em Gênesis 43:11, Jacó diz a seus filhos:

"Levem um pouco dos melhores produtos da terra em suas bagagens e levem a esse homem, um pouco de bálsamo, um pouco de mel, especiarias, mirra, nozes de pistache e amêndoas."

Esses presentes foram enviados a Faraó como um gesto de respeito e para assegurar uma boa recepção por parte do governante egípcio. Essa prática era comum na época, quando alguém visitava uma figura de autoridade ou um líder estrangeiro.

Esses exemplos mostram que, na Bíblia, pessoas de várias condições sociais ofereceram presentes e ofertas a indivíduos mais ricos, como expressões de fé, gratidão ou honra. Essas ofertas também podem refletir o reconhecimento da bênção de Deus sobre suas vidas e o desejo de honrar a Ele e aos outros com o que têm.

Concluindo:

O que nos impede de agir em fé é a incredulidade, se temos dificuldade em sermos dizimistas fiéis e ofertantes, é porque nossa fé ainda não é edificada a ponto de andarmos no espírito nessa área financeira, e por isso, muitas outras áreas ficam comprometidas, já que desfrutamos de uma vida no espírito pela fé.

Quanto a validade do dízimo nos dias de hoje:

O assunto do dízimo é frequentemente debatido em contextos cristãos, especialmente em relação à sua aplicabilidade na Nova Aliança. Aqui estão alguns pontos de vista comumente discutidos sobre o dízimo na Nova Aliança:

A continuação do princípio de dar: Embora o dízimo seja uma prática do Antigo Testamento, muitos cristãos acreditam que o princípio subjacente de dar generosamente ao reino de Deus continua válido na Nova Aliança. Eles argumentam que, embora o dízimo possa não ser especificamente ordenado no Novo Testamento, os cristãos são encorajados a dar de forma sacrificial e generosa para apoiar a obra de Deus.

Ênfase na motivação e no coração: Na Nova Aliança, Jesus e os apóstolos enfatizam a importância da motivação e do coração por trás do ato de dar. Em vez de focar apenas na quantia, os cristãos são encorajados a dar com alegria, generosidade e amor. Por isso, alguns argumentam que o dízimo, como uma obrigação legalista, não é enfatizado na Nova Aliança, mas sim uma atitude de dar voluntariamente e com alegria.

Princípios de dar conforme prospera: Em 1 Coríntios 16:2, Paulo instrui os coríntios a separarem suas ofertas conforme prosperam. Essa abordagem sugere que o padrão de dar na Nova Aliança pode ser mais flexível e baseado na capacidade e na prosperidade individual, em vez de uma quantia fixa como o dízimo.

A liberdade em Cristo: Alguns cristãos veem a Nova Aliança como trazendo uma liberdade em relação a práticas rituais e mandamentos do Antigo Testamento, incluindo o dízimo. Eles argumentam que os crentes têm liberdade para dar conforme são levados pelo Espírito Santo, sem estar vinculados a uma porcentagem fixa como o dízimo.

Em resumo, embora o dízimo seja uma prática do Antigo Testamento e não seja explicitamente ordenado na Nova Aliança, muitos cristãos ainda veem valor nos princípios de generosidade, sacrifício e apoio financeiro à obra de Deus. A forma específica de dar pode variar entre as denominações e as convicções individuais, mas o cerne permanece o mesmo: dar com alegria e generosidade, em resposta ao amor de Deus e ao chamado de Cristo.

De uma forma ou de outra, sendo dízimo ou oferta, importa que nossa fé seja edificada a ponto de sermos livres no espírito a ponto de manifestar o fruto da generosidade que produz alegria, sem isto, ainda estamos militando na carne onde está a avareza, idolatria e cobiça. 

Continuemos nos apropriando das práticas espirituais afim de crescer na fé e manifestar o fruto do Espírito. 

Deus abençoe vocês

Leonardo Lima Ribeiro 





 

domingo, 7 de abril de 2024

Liderança é mais uma questão de ser do que fazer

 



"Eu faço o que sou" é uma expressão filosófica que pode ter diferentes interpretações, dependendo do contexto em que é usada. A frase pode ser entendida como uma afirmação de autenticidade, integridade e autodeterminação. Aqui estão algumas interpretações possíveis:

Autenticidade e Integridade: "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de que as ações de uma pessoa refletem sua verdadeira essência ou identidade. Em outras palavras, o que uma pessoa faz está alinhado com quem ela é genuinamente, sem falsidade ou máscaras.

Autodeterminação e Autonomia: Essa frase pode também implicar um senso de autodeterminação e autonomia. Significa que uma pessoa está no controle de suas próprias escolhas e ações, em vez de ser influenciada por fatores externos. Ela age de acordo com sua própria vontade e convicções, em vez de ser moldada pelas expectativas dos outros.

Responsabilidade pessoal: "Eu faço o que sou" também pode ser interpretado como uma declaração de responsabilidade pessoal. Sugere que uma pessoa é responsável por suas próprias ações e tem o poder de moldar sua própria identidade por meio de suas escolhas e comportamentos.

Expressão Existencialista: Na filosofia existencialista, essa frase pode estar relacionada à ideia de que a existência precede a essência. Isso significa que os indivíduos têm o poder de criar significado em suas próprias vidas por meio de suas ações e escolhas, em vez de serem definidos por características predefinidas ou determinadas externamente.

Em resumo, "Eu faço o que sou" pode ser interpretado como uma declaração de autenticidade, autodeterminação, responsabilidade pessoal e capacidade de criar significado em suas próprias vidas através de suas ações e escolhas.

O centro da mensagem de Maquiavel, especialmente como expresso em sua obra mais famosa, "O Príncipe", gira em torno da política e do poder. Maquiavel desafia muitas das ideias convencionais sobre moralidade política e propõe uma abordagem pragmática e realista para governar. Aqui estão alguns pontos-chave do pensamento maquiavélico:

O realismo político: Maquiavel acreditava que os governantes deveriam basear suas ações na realidade política, não em ideais abstratos. Ele argumentou que a política é essencialmente uma questão de poder e que os líderes devem estar dispostos a fazer o que for necessário para manter e consolidar seu poder.

A distinção entre moralidade privada e política: Para Maquiavel, os governantes deveriam estar dispostos a fazer coisas que seriam consideradas imorais em suas vidas pessoais, se isso fosse necessário para manter a estabilidade e a segurança do Estado. Ele defendia que os fins justificam os meios na política.

A importância da estabilidade e ordem: Maquiavel via a estabilidade política como fundamental para o bem-estar de um Estado. Ele argumentava que um líder eficaz deveria estar disposto a usar tanto a força quanto a astúcia para evitar a instabilidade e manter a ordem.

A necessidade de adaptabilidade: Maquiavel enfatizava que os líderes devem ser adaptáveis e capazes de responder às mudanças nas circunstâncias políticas. Ele argumentava que os governantes devem ser capazes de mudar de táticas conforme necessário para permanecer no poder.

A valorização da virtù: Maquiavel valorizava a virtù, que pode ser traduzida como "força de caráter" ou "habilidade política". Ele acreditava que os líderes bem-sucedidos devem ser fortes, inteligentes, e capazes de tomar decisões difíceis quando necessário.

Em resumo, o centro da mensagem de Maquiavel é uma abordagem realista e pragmática para a política, enfatizando a importância do poder, estabilidade e adaptação, mesmo que isso signifique agir de forma que possa ser considerada imoral por padrões convencionais.

Para Thomas Hobbes, filósofo político do século XVII, o poder desempenha um papel fundamental na visão do Estado e da sociedade. Hobbes é mais conhecido por sua obra "Leviatã", onde ele desenvolve sua teoria política e social. Aqui estão alguns pontos-chave sobre o poder na visão de Hobbes:

Estado de Natureza e Contrato Social: Hobbes argumenta que no estado de natureza, onde não há autoridade política central, os seres humanos vivem em um estado de guerra de todos contra todos, onde a vida é "solitária, pobre, sórdida, brutal e curta". Para escapar desse estado de guerra constante, as pessoas concordam em renunciar a parte de sua liberdade natural em troca de proteção e segurança, formando assim um contrato social. Este contrato dá origem ao Estado soberano.

Soberania Absoluta: Para Hobbes, a autoridade soberana do Estado é absoluta e deve ser exercida de forma centralizada. Ele argumenta que o soberano deve ter o poder supremo para garantir a paz e a ordem dentro da sociedade. Esta autoridade soberana deve ser inquestionável e capaz de impor a lei e a ordem sobre os cidadãos.

Poder como Fonte de Segurança: Hobbes vê o poder do Estado como a única maneira de garantir a segurança e a estabilidade da sociedade. Ele argumenta que a autoridade soberana deve ter o poder de fazer e aplicar leis, julgar casos e manter a ordem pública para evitar o retorno ao estado de natureza.

Desconfiança na Natureza Humana: A visão de Hobbes sobre a natureza humana é pessimista, ele acredita que os seres humanos são egoístas, competitivos e propensos à violência. Portanto, ele argumenta que é necessário um poder central forte para controlar os impulsos egoístas dos indivíduos e manter a ordem na sociedade.

Em resumo, para Hobbes, o poder é central na organização da sociedade e na garantia da segurança e estabilidade. Ele defende um Estado soberano com autoridade absoluta para garantir a paz e evitar o caos do estado de natureza.

Em contrapartida:

O centro da mensagem de Jesus Cristo, como transmitido nos Evangelhos do Novo Testamento da Bíblia, pode ser resumido em alguns princípios fundamentais:

Amor e compaixão: Jesus enfatizou o amor como o princípio fundamental de sua mensagem. Ele ensinou seus seguidores a amar a Deus acima de tudo e a amar ao próximo como a si mesmos, incluindo os inimigos e os marginalizados.

Justiça e misericórdia: Jesus defendeu a justiça, especialmente em favor dos oprimidos, pobres e marginalizados. Ele ensinou que a misericórdia deveria ser estendida a todos, independentemente de sua posição na sociedade.

Perdão e reconciliação: Jesus ensinou a importância do perdão e da reconciliação. Ele incentivou seus seguidores a perdoar aqueles que os prejudicaram e a buscar a reconciliação com eles.

Humildade e serviço: Jesus exemplificou a humildade e o serviço ao lavar os pés de seus discípulos e ao ensinar que o maior entre eles deveria ser aquele que serve aos outros.

Fé e arrependimento: Jesus chamou as pessoas ao arrependimento e à fé em Deus. Ele ensinou que o Reino de Deus estava próximo e que todos deveriam se voltar para Deus em arrependimento e fé.

Vida eterna: Jesus ensinou que aqueles que creem nele e seguem seus ensinamentos terão vida eterna. Ele prometeu a salvação e a vida abundante para aqueles que o seguem.

Em suma, o centro da mensagem de Jesus Cristo é o amor, a justiça, o perdão, a reconciliação, a humildade, a fé e a esperança na vida eterna. Ele ensinou seus seguidores a viverem de acordo com esses princípios, buscando transformar suas vidas e o mundo ao seu redor através do amor e da graça de Deus.

Mateus 5:7 (NVI): "Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia."

Lucas 6:36 (NVI): "Sejam misericordiosos, assim como o Pai de vocês é misericordioso."

Efésios 2:4-5 (NVI): "Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos."

Tito 3:5 (NVI): "Ele nos salvou, não por obras de justiça que nós tivéssemos feito, mas de acordo com a sua misericórdia, mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo."

Salmos 103:8 (NVI): "O Senhor é compassivo e misericordioso, muito paciente e cheio de amor."

Lamentações 3:22-23 (NVI): "O amor leal do Senhor não tem fim, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade!"

Esses versículos destacam a importância da misericórdia como um atributo divino e também exortam os crentes a serem misericordiosos uns com os outros, seguindo o exemplo de Deus.

Mateus 23:12 (NVI): "Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado."

Filipenses 2:3-4 (NVI): "Não façam nada por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros."

Tiago 4:6 (NVI): "Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes."

1 Pedro 5:5-6 (NVI): "Semelhantemente, jovens, sujeitem-se aos mais velhos. Sejam todos humildes uns para com os outros, porque 'Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes'. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido."

Colossenses 3:12 (NVI): "Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência."

Provérbios 22:4 (NVI): "A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida."

Esses versículos destacam a importância da humildade como uma virtude cristã essencial. Eles mostram como a humildade é valorizada por Deus e incentivada entre os crentes como uma atitude fundamental para seguir a vontade divina.

Diante dessa distinção de valores entre o mundo e o Reino de Deus, temos alguns pilares específicos para entender porque as ideologias e filosofias que são eficazes para sermos bem sucedidos no reino da terra, não servem para sermos bem sucedidos no Reino dos céus, a prova é de que em algum momento seguindo os princípios de um dos reinos misturado com os de outro, você irá ficar sem eficácia nos dois. 

Portanto, escolha se você quer ser ou fazer a diferença nesse mundo. Ser a diferença refere-se a quem você se torna em Cristo, fazer é relativo ao que você fez nos anos em que viveu aqui, pode fazer a diferença, ser bem sucedido, ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma. 

Mateus 16:26 (NVI): "Que adiantará alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma? Ou, o que alguém poderá dar em troca de sua alma?"

Neste versículo, Jesus está questionando sobre as prioridades na vida, indicando que o ganho material ou o sucesso mundano não têm valor se isso levar à perda da alma, que é considerada de valor infinitamente maior. É uma reflexão sobre a importância de priorizar a vida espiritual e o relacionamento com Deus acima de quaisquer realizações terrenas.

O choque entre ideologia e teologia pode ocorrer quando as crenças ou princípios de uma determinada ideologia entram em conflito com as crenças ou princípios de uma religião, especialmente quando se trata de teologia. Aqui estão alguns exemplos de como isso pode acontecer:

Interpretações contraditórias da ética: Algumas ideologias políticas ou sociais podem promover determinadas visões éticas que entram em conflito com os ensinamentos religiosos. Por exemplo, uma ideologia que valorize o individualismo extremo pode entrar em conflito com os princípios religiosos que enfatizam o cuidado com os outros e a comunidade. 

Conflitos de valores: As ideologias muitas vezes promovem valores específicos, como liberdade, igualdade, justiça social, entre outros. Se esses valores entrarem em conflito com os valores religiosos de uma pessoa ou comunidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia. Por exemplo, a promoção de certos direitos individuais pode entrar em conflito com ensinamentos religiosos sobre moralidade sexual.

Papel da autoridade e da tradição: Algumas ideologias podem questionar ou desafiar a autoridade tradicional, incluindo autoridades religiosas ou tradições religiosas estabelecidas. Isso pode criar tensões entre aqueles que seguem uma ideologia particular e aqueles que aderem a uma determinada teologia.

Visões sobre o papel do Estado e da religião na sociedade: Ideologias políticas muitas vezes têm opiniões específicas sobre o papel do Estado e da religião na sociedade. Se essas visões entrarem em conflito, pode haver tensões entre aqueles que seguem uma ideologia e aqueles que seguem uma teologia que promove uma visão diferente.

Interpretações da justiça e da equidade: As ideologias podem ter diferentes interpretações sobre o que é justo e equitativo na sociedade. Se essas interpretações entrarem em conflito com as crenças religiosas sobre justiça e equidade, pode haver um choque entre ideologia e teologia.

Em resumo, o choque entre ideologia e teologia muitas vezes surge quando as crenças, valores e visões de mundo promovidas por uma ideologia específica entram em conflito com os ensinamentos, valores e tradições de uma religião ou teologia particular. Isso pode criar tensões e desafios para aqueles que tentam reconciliar suas crenças políticas e religiosas.

Muitos pastores e treinadores de líderes estão misturando ideologias e filosofias com o Evangelho, e essa formula não funciona para a vida cristã. Muitos só irão descobrir no final da vida, ou depois dela, quando entenderem que os frutos da vida cristã não são naturais. 

Um versículo que fala sobre o fruto do Espírito está em Gálatas 5:22-23 (NVI):

"Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei."

Este versículo descreve as características ou virtudes que se manifestam na vida daqueles que são guiados pelo Espírito Santo. Essas características são frequentemente referidas como o "fruto do Espírito" e são vistas como evidências da presença e do trabalho do Espírito na vida de um cristão.

Espero que essa reflexão faça com que você pense sobre que caminho está tomando afim de ser bem sucedido. 

 João 14:6 (NVI): "Jesus respondeu: 'Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.'"

Deus abençoe a sua vida

Leonardo Lima Ribeiro 

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Afinal de contas, existem ou não pais espirituais?

 

(Frankfurt, Alemanha) 

"Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vós me buscareis, mas, como tenho dito aos judeus: Para onde eu vou não podeis vós ir; eu vo-lo digo também agora." (João 13:33) (Jesus)

"Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora." (1João 2:18)

"1 Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." (1Joao 2:1)

"E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda." (1João 2:28)

"Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo." (1João 4:4) (Ap. João)

"Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós;" (Gálatas 4:4) (Ap. Paulo) 

"Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai." (Filipenses 2:22) 

"A Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Senhor." (1Timóteo 1:2)

"A Tito, meu verdadeiro filho na fé que compartilhamos: Graça e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, o nosso Salvador." (Tito 1:4) 

Todos esses textos nos mostram uma existência de ligação paternal entre os Apóstolos e prováveis filhos na fé

Porém, bem antes, enquanto Jesus andava na terra como homem ele afirmou, em um dialogo com os fariseus, o seguinte:

 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.

"9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. 10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. 11 O maior dentre vós será vosso servo. 12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. (Mateus 23:9-13)

Se pegarmos algumas bíblias como a Bíblia arqueológica, Nova versão Internacional, podemos verificar no título do capítulo a seguinte descrição: "Jesus condena a hipocrisia dos fariseus e dos mestres da lei". Os fariseus que a todo momento buscavam colocar Jesus em contradição haviam dito o seguinte que tinham por pai, Abrãao. 

E Jesus disse:

 6 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.

37 Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós.

38 Eu falo do que vi junto de meu Pai, e vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.

39 Responderam, e disseram-lhe: NOSSO PAI É| ABRAÃO. Jesus disse-lhes: Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão.

40 Mas agora procurais matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade que de Deus tem ouvido; Abraão não fez isto.

41 Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de fornicação; TEMOS UM PAI QUE È DEUS.

42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.

43 Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.

44 VÓS TENDES POR PAI O DIABO, e quereis satisfazer os desejos de vosso PAI. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.

45 Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

46 Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?

47 Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus.

Temos aqui dois fatores:

1 - Jesus chama os fariseus de filhos do diabo: 

(44 VÓS TENDES POR PAI O DIABO, e quereis satisfazer os desejos de vosso PAI. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.)

2 - Eles tinham por ídolo o seu EU e sua doutrina (Religião), vejamos esse texto onde novamente eles são repreendidos pela hipocrisia: 

"E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito:Este povo honra-me com os lábios,Mas o seu coração está longe de mim;

7 Em vão, porém, me honram,Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.

8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas.

9 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.

10 Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.

11 Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;

12 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,

13 Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas." (Marcos 7:6-13)

Consegue notar como Jesus repreende os fariseus, e não os ensina. É diferente o objetivo e ele toca sempre na hipocrisia. Note que os fariseus refutavam Jesus se colocando como filhos de Abraão, e exaltando Moisés em outras situações. 

As pessoas pensam que o ensino de Jesus em Mateus 23:8-13 é para nós, e por isso criam uma nova doutrina, se colocando assim em uma posição de falsa humildade, semelhante a dos fariseus, que não se reportavam ao Cristo encarnado com a desculpa de serem filhos de Abrãao e discípulos de Moisés. 

Conheci muitos irmãos amados e bem intencionados que estão tendo dificuldades em entender paternidade espiritual e governo eclesiástico por causa desse texto, porém, precisamos de todo o contexto bíblico para entender um fundamento. 

Se a realidade apostólica fosse segundo Mateus 23:8-13, Paulo estria criando uma nova doutrina contrária aos ensinos de Jesus, veja o que ele diz a Timóteo: 

"A Timóteo meu verdadeiro filho na fé: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus nosso Pai, e da de Cristo Jesus, nosso Senhor." (1Timóteo 1:2) 

"Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão." (Gálatas 3:7)

Se a bíblia chama de filhos de Abraão todos que creram em Cristo, então Abraão é pai na fé. 

E ainda mais:

"Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo." (1Co 4:15) 

Jesus em outra ocasião repreendendo novamente os fariseus diz:

"Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas." (Mateus 23:31)

"Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas.

32 Enchei vós, pois, a medida de vossos pais.

33 Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?

34 Portanto, eis que eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis; e a outros deles açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade; (Mateus 23:31-34)

No meu terceiro livro tem um capítulo que fala sobre Mateus 23:31-34, é interessante como a hipocrisia é severamente repreendida por Jesus, ele chega a chamar os fariseus de Raça de víboras, por causa da semelhança deles com a natureza instintiva desse animal.

Geralmente, as víboras não comem seus próprios filhotes. Na maioria das espécies de serpentes, incluindo as víboras, NÃO HÀ CUIDADO PARENTAL após o nascimento ou a eclosão dos ovos. As crias nascem ou eclodem INDEPENDENTES e são responsáveis por encontrar sua própria comida e abrigo desde o início.

No entanto, pode haver casos raros em que ocorre CANIBALISMO entre as serpentes, incluindo as VIBORAS. Esses casos podem ocorrer quando há uma COMPETIÇÂO intensa por recursos, como comida e espaço, ou quando as condições ambientais são extremamente desfavoráveis, levando à escassez de alimentos. Em tais circunstâncias, serpentes ADULTAS podem se ALIMENTAR D|E FILHOTES, mas isso não é comum na maioria das espécies de víboras.

Jesus sempre usa analogias, assim como nós também usamos hoje, inclusive quando colocamos apelidos em nossos amigos. 

Precisamos deixar o Espírito Santo ministrar em nossos corações antes de usarmos versículos e contextos isolados para formular uma doutrina ou fundamento. Podemos ir mais além: 

"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" (Mateus 23:33)

"Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:3)

"Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir?" (Lucas 3:7)

"E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?" (Mateus 3:7)

A analogia entre os fariseus e víboras é encontrada em várias passagens dos Evangelhos no Novo Testamento da Bíblia. Jesus usou essa comparação como uma metáfora para enfatizar a hipocrisia e a maldade dos fariseus, líderes religiosos judeus da época.

Os fariseus eram conhecidos por sua rigidez na observância da lei religiosa e por seu desejo de exibir sua piedade e superioridade espiritual aos outros. No entanto, Jesus frequentemente os criticava por seu comportamento hipócrita, sua falta de compaixão e sua preocupação excessiva com as tradições externas em detrimento do amor e da justiça verdadeira.

Comparar os fariseus a víboras era uma maneira vívida de expressar a seriedade de seus pecados e a natureza enganosa de sua aparência externa de piedade. Assim como as víboras podem ser venenosas e perigosas por fora, os fariseus eram venenosos espiritualmente por dentro, apesar de sua aparência de piedade externa.

Essa analogia serve como um aviso contra a hipocrisia e a falsidade religiosa, destacando a importância do coração e da verdadeira retidão interior em oposição à observância meramente externa das regras religiosas.

Agora sobre a paternidade espiritual: as afirmações de Paulo são suficientes para entendermos a função apostólica e sua posição de gerar filhos para Deus, pois os filhos que instruímos e apascentamos são ovelhas de Jesus, O bom e único pastor e filhos de Deus através de Cristo. Nesse contexto entendemos nossa função apenas de pais temporários que trazem os crentes imaturos a maturidade do relacionamento direto com Deus pai através do Espírito Santo. 

Em várias passagens dos Evangelhos, Jesus se refere aos seus discípulos, incluindo os apóstolos, como "filhos" ou "filhos meus". Essa linguagem é usada para transmitir um sentido de proximidade, amor, cuidado e relacionamento familiar entre Jesus e aqueles que o seguiam.

Por exemplo, em Mateus 12:49-50 (NVI), Jesus diz: "E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, irmã e mãe."

Uma passagem em que Jesus se refere aos seus discípulos como "filhos" está em João 13:33 (NVI), durante a Última Ceia. Neste momento, Jesus está falando com os discípulos e se preparando para partir:

"Meus filhos, eu estarei com vocês apenas por um pouco mais de tempo. Vocês vão me procurar, mas, como eu disse aos judeus, agora digo a vocês: para onde eu vou, vocês não podem ir."

Nesta passagem, Jesus usa a expressão "meus filhos" para se dirigir aos seus discípulos, demonstrando uma relação de cuidado e afeto, mesmo que esteja prestes a partir. 

Essa maneira de se dirigir aos discípulos reflete a ideia de que eles não eram apenas seguidores ou aprendizes, mas também faziam parte de uma comunidade espiritual íntima com Jesus, compartilhando um relacionamento especial com ele e uns com os outros. Essa relação de filiação espiritual destaca a importância do vínculo de fé e compromisso com Jesus Cristo e seus ensinamentos.

De acordo com a tradição cristã, os apóstolos são considerados pais espirituais devido ao papel fundamental que desempenharam na disseminação do cristianismo e na edificação da igreja primitiva. Eles foram os principais líderes e ensinadores da fé cristã nascente e foram encarregados por Jesus de espalhar seu evangelho pelo mundo.

Os apóstolos são vistos como figuras de autoridade espiritual e exemplos de fé e dedicação ao serviço de Deus. Eles não apenas pregaram e ensinaram as doutrinas cristãs, mas também fundaram igrejas, ordenaram líderes e transmitiram os ensinamentos e tradições de Jesus Cristo às gerações futuras.

Além disso, ao longo da história da igreja cristã, muitos dos primeiros líderes e pais da igreja reconheceram a autoridade e a influência dos apóstolos, referindo-se a eles como "pais espirituais" em suas próprias escrituras e ensinamentos. Essa ideia reflete a crença de que os apóstolos desempenharam um papel crucial na formação da identidade e da fé cristãs e, como tal, são vistos como pais espirituais para os cristãos.

Sendo assim, para quem não acredita na existência do ministério apostólico até os dias de hoje como os cessacionistas, esse meu texto pode ser todo desconsiderado, pois eles afirmam a existência nos dias de hoje somente do ministério pastoral e de mestre. Mas, aos meus irmãos que acreditam que Efésios 4:7-16, sugiro que considerem meus escritos com carinho. 

7 E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo.

8 Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.

9 Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?

10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.

11 E ele mesmo concedeu uns para APÓSTOLOS, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,

12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo,

13 até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,

14 para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.

15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,

16 de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor.

Espero que eu tenha ajudado meus irmãos. 

Quanto a autoridade apostólica:

Lucas 10:16 (NVI): "Quem os ouve, a mim me ouve; quem os rejeita, a mim me rejeita; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou." Jesus fala isso aos setenta discípulos que ele enviou à frente para preparar o caminho para sua chegada. Essa passagem destaca a autoridade dos discípulos/apóstolos de Jesus como seus representantes. 

Atos 2:42 (NVI): "Eles se dedicavam ao ENSINO dos APÓSTOLOS e à comunhão, ao partir do pão e às orações." Esta passagem mostra que a igreja primitiva reconhecia a autoridade dos ensinamentos dos apóstolos e os seguia. 

Essas são apenas algumas das passagens que indicam a autoridade apostólica na Bíblia. Através dessas escrituras, vemos que os apóstolos foram investidos com autoridade divina para liderar e ensinar a igreja nascente, estabelecendo as bases para a fé cristã.

"Então, Jesus aproximou-se deles e disse: 'Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.'"

Nesta passagem, Jesus afirma sua autoridade suprema sobre o céu e a terra e, em seguida, comissiona seus discípulos (incluindo os apóstolos) a irem e fazerem discípulos de todas as nações, batizando-os e ensinando-os a obedecer a seus ensinamentos. Essa é uma das declarações finais de Jesus antes de sua ascensão ao céu e é vista como uma comissão para a missão da igreja cristã na terra. Isso implica que os discípulos, incluindo os apóstolos, agiriam com a autoridade e o poder de Jesus ao espalhar o evangelho e fazer discípulos em todo o mundo.

A segunda geração: Paulo comissiona discípulos...

Paulo comissionou discípulos em várias ocasiões ao longo de seus ministérios missionários registrados nos Atos dos Apóstolos e em suas epístolas. Duas das ocasiões mais notáveis em que Paulo comissionou discípulos estão registradas em Atos 14:21-23 e 2 Timóteo 2:2:

Atos 14:21-23 (NVI): Após pregarem o evangelho em Derbe e fazerem muitos discípulos, Paulo e Barnabé retornaram às cidades onde tinham pregado anteriormente, fortalecendo e encorajando os discípulos. Eles também "ordenaram presbíteros em cada igreja, e com orações e jejuns os encomendaram ao Senhor, em quem haviam crido."

2 Timóteo 2:2 (NVI): Nesta passagem, Paulo instrui Timóteo, seu discípulo e colaborador, a transmitir o que aprendeu a outros, que por sua vez ensinariam a outros também. Isso ilustra o princípio de multiplicação de discípulos que Paulo enfatizava em seu ministério.

Essas são apenas duas das ocasiões em que Paulo comissionou discípulos. Ao longo de seus escritos e atividades missionárias, Paulo enfatizou a importância de fazer discípulos e de passar adiante o ensinamento e o evangelho que ele próprio recebeu de Jesus Cristo.

Pedro comissiona também, mesmo que na Bíblia seja apresentado de forma diferente da clareza que apresentou essa ação na vida de Paulo:

Embora as Escrituras não detalhem extensivamente esse processo como fazem com Paulo, há indícios de Pedro envolvido no treinamento e envio de discípulos. Por exemplo:

Atos 1:15-26 (NVI): Após a ascensão de Jesus e antes do Pentecostes, Pedro lidera a escolha de um substituto para Judas Iscariotes, que traiu Jesus e se matou. Matias é escolhido para ocupar o lugar de Judas, e é provável que, como um dos doze apóstolos originais, ele também tenha desempenhado um papel em comissionar outros discípulos.

1 Pedro 5:1-4 (NVI): Embora não descreva explicitamente Pedro comissionando discípulos, nessa passagem, Pedro se identifica como um "ancião" e exorta outros líderes da igreja a pastorear o rebanho de Deus. Isso sugere que Pedro estava envolvido no treinamento e na liderança de outros líderes na igreja primitiva.

Enquanto os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos se concentram principalmente nas atividades de Pedro em termos de pregação e liderança, é razoável supor que, como líder da igreja primitiva, ele também estivesse envolvido no treinamento e comissionamento de discípulos para a propagação do evangelho.

E Barnabé, por exemplo?

Sim, Barnabé também desempenhou um papel importante no treinamento e envio de discípulos. Ele é mencionado em várias passagens do Novo Testamento, principalmente nos Atos dos Apóstolos, onde seu ministério é destacado.


Um exemplo notável está em Atos 11:22-26 (NVI), onde Barnabé é enviado pela igreja em Jerusalém para verificar o que estava acontecendo em Antioquia. Quando ele chega lá e vê a graça de Deus em ação, ele encoraja a comunidade e os exorta a permanecerem fiéis ao Senhor. Barnabé então vai até Tarso para encontrar Saulo (que mais tarde se tornaria o apóstolo Paulo) e o leva de volta para Antioquia, onde juntos ensinam e discipulam os novos convertidos por um ano.

Outro exemplo está em Atos 13:1-3, onde Barnabé é descrito como um dos profetas e mestres da igreja em Antioquia. Juntamente com Saulo (Paulo) e outros, ele é enviado pelo Espírito Santo em uma missão de pregação e plantação de igrejas. Esse evento marca o início do primeiro ministério missionário de Paulo e Barnabé, no qual eles comissionam discípulos e estabelecem novas comunidades cristãs.

Esses exemplos mostram que Barnabé desempenhou um papel significativo na comissão e no envio de discípulos para espalhar o evangelho e estabelecer igrejas em várias partes do mundo conhecido na época.

Além de todos os outros como João que formou Inácio, Bispo de Antioquia e Policarpo, Bispo de Esmirna, portanto, temos por mais claro essa questão de paternidade, autoridade e governo eclesiástico. 

Gostaria que você que está lendo continuasse a meditar nesse assunto e se aprofunde cada vez mais, afim de tornar convicta e revelada a sua consciência sobre esse fundamento, que tem sido refutado por muitos também devido aos abusos de alguns que aprisionam pessoas em contextos de controle e manipulação se apropriando da deturpação dos ensinos de autoridade, honra e paternidade. 

Deus vos abençoe 

quarta-feira, 27 de março de 2024

Cresça no entendimento

 (Taby, Suécia)


Aula 5

Liderança é mais uma questão de ser do que fazer;
Fazemos o que nós somos;
Você se comporta naquilo em que você é;
Líder, traça rota, venceu obstáculos e é uma referência;
As pessoas ensinam algo que não fazem, exemplo: amar as pessoas, mas não amam;
Conhecimento de Jesus é o que você aprendeu dele através do Espírito. 

          Leitura Gálatas 5

Quebrantamento da pessoa
As pessoas ensinam, mas não praticam, percebem o quanto que existe de arrependimento e mudança, pedir perdão e reconhecer o erro;
Quebrantamento muda as pessoas;
A pessoa de Deus é vista quanto maior sua humildade, suas limitações e fraquezas;
O reconhecimento das limitações faz o poder do ``Pai´´ atuar na nossa vida, render meu eu a Deus;
Fruto da Oração é a Fé;
Todos os meios para aplicação de líderes espirituais devem ser feitos desde a adolescência;
O homem é formado na adolescência;
Formação espiritual não tem nada a ver com o mundo;
Forjar a criança dentro dos valores Cristãos, é para forjar homens fortes, maduros e responsáveis, foco em formar homens;
Mente Jovem é diferente de mente do comportamento de jovem;
O Homem não é somente para ser provedor, é para dar exemplo, ser responsável, ser o cabeça e ensinar;
A hipocrisia tira as pessoas da igreja, quando enxergam que a liderança não pratica o que ensina no culto;
Jesus é a Verdade e minha vida é uma mentira, como posso acreditar se não vivo, a mentira é a maior causa dos ``desigrejados´´
Concordar é diferente de compreender;
O Pastor é a pessoa que esperamos que seja instrumento de cura para as nossas feridas;
Que tem mais condições de lidar com problemas, lida com amor, sara e cura feridas;
Líderes que não reconhecem os erros formam dois tipos de liderados, orgulhosos que imitam eles e aqueles que se sentem inferiores e começam a idolatra-lo. 
Processo de degradação da comunidade é quando os fundamentos não são mais a verdade;
Igreja cheia não significa que o lugar está cheio da Glória de Deus, mas que possui uma das glórias, possivelmente a do homem, e não expressa garantia de verdade;
O sinal da Graça na nossa vida é o progresso da nossa fé e transformação;
O quanto somos transformados dia após dia, só Jesus é perfeito;
Reconhecer quem nós somos;
Se relacionar até ser imagem e semelhança de Jesus.

Aula 6

Os maiores líderes da história foram pessoas comuns com exceção de Paulo;

Leitura Coríntios 1, 2 e 3 e Atos 16, 17 e 19

Deus faz pela manifestação de poder através da vida dele;
Renunciar à sabedoria e parte humana dele;
Palavras do conhecimento humano não tem o poder da manifestação de Deus;
Não venho a vós com palavras de sabedoria humana;
Dentro do evangelho a preparação é de Deus, saber o contexto e se apoiar;
Deus usa pessoas comuns, que se tornam conhecidas no reino espiritual;
O testemunho vem do poder de Deus manifesto na vida das pessoas;
Homens escolhidos podem aparecer muitos mais;
Ele não depende do nosso conhecimento, tudo foi dado por ele a obra é feita pelo Espírito Santo;
Muitos dos maiores líderes sofreram com crises e decepções durante o desenvolvimento, esses traumas são pré-requisitos para a liderança;
Antes de Deus levantar uma pessoa ele a quebra;
Uma forma de fazer com amor através de circunstâncias diárias;
Os homens que se desviam de Deus, são os mesmos que já experimentaram a da sua glória e que já alcançaram uma posição, poder e fama, e começam a se apoiar em tudo que adquiriram;
Deus não é complicado e não é soberbo, nós somos dependentes dele;
Nem todos que são chamados são escolhidos, mas tem uma caminhada no evangelho;
Ele resgata com Amor para voltar a jornada de Fé;
As frustrações mostram algo que precisamos mudar e curar;
Nenhuma circunstância é em vão.

Leitura Romanos 12

Quando achamos que estamos prontos, estamos prontos para começar;
Experiências negativas transformam e aprendemos com elas;
Você já pensou de quem tem sido carrasco;
Os carrascos são para nos quebrar;
Pessoas difíceis transformam a gente;
A palavra de Deus nos transforma quando nós a lemos, nos rendendo e edificando a santíssima Fé;
Pela Fé você é curado e transformado;
Pegar uma situação difícil e tentar entender com a morte de Cristo porque as pessoas fizeram isso;
Essas questões devem ser feitas por um coração rendido;
Cicatrizes são provas que formos curados e servem para mostrar aos outros o poder de Deus, 
O que era dor transformou em manifestação do Poder de Deus;
Quando sairmos desse estágio que Deus nos colocou, ele mesmo nos tira;
Espírito Santo mostra onde ele está curando para depois sermos testemunho na vida de outras pessoas.

Aula 07

Deus pode usar adversidades para desenvolver o caráter;

Leitura Romanos 8:28

Toda manifestação de bondade e amor são do caráter de Deus;
Tudo de bom em alguém são expressões que Deus usa através de nós, por algumas situações;
Toda circunstância que estamos vivendo é algo de Deus para nossa vida, mesmo quando é um ataque ou consequência de uma decisão errada;
Consequências das decisões começam a trazer circunstâncias boas ou difíceis;
 
Leitura Romanos 12

Renovação da mente através da oração, meditação na palavra e jejum;
Espírito Santo atua através da palavra, então devemos meditar na palavra e oração em línguas;
Caráter pode ser forjado;
Precisamos vivenciar;
O homem espiritual discerne todas as coisas, mas não é discernido por ninguém, entende e enxerga a verdade, manifesta o fruto do espírito;
Deus raramente intervém quando alguém comete ou vai cometer um erro, mas está sempre disposto a ajudar;
Deus está 100% disposto para nós e usa o livre arbítrio para intervir;
Deus alerta, mas não impede, o pecado faz parte do homem, que tem tendência para o mal;
Nova natureza através de Cristo;
O amor de Deus está no fato de que ele não intervém nas nossas decisões, se você deixar fazer do jeito dele assim será feito;
É da vontade de Deus que a nossa vida seja de paz e prosperidade, que sejamos felizes;
Devemos ter orgulhos dos nossos Pais, independente da situação, ele quem escolheu nossos Pais;
Precisamos sondar nosso coração para saber o que tem dentro dele, através do quebrantamento, jejum e oração;
Lidar com a raiz do problema;
Decisão definitiva de mudar de vida.

Aula 8

Algumas pessoas podem se candidatar a cargo de liderança, mas Deus quem determina;
O fato de se candidatar não significa que é o que Deus tem para a Pessoa;
As igrejas hoje têm dificuldade em colocar pessoas de acordo com o seu chamado;

Leitura Efésios 5

Ministério fala sobre funções e não hierarquia;
Apóstolo enviado, Espírito Santo forja, é um fundamentador da verdade;

Leitura Atos 16

Onde Paulo passou as pessoas se converteram, foram ensinadas e fundamentadas, capacitadas a reproduzir o evangelho

Leitura Efésios 4

Apóstolo, a igreja começa a partir dele;
Profeta aponta as visões espirituais;
Pastor unção de autoridade para governo;
Deus chama de acordo com os seus dons, não é algo sacrificante, é sem sofrimento e é feito com alegria;
Cada um de acordo com a sua função/cargo para crescer na sua função;
Pelo sangue de Jesus somos todos iguais;
A missão de Deus é baseada no caráter, quanto mais nobre o caráter mais importante é a missão;
Nossa missão é se tornar imagem e semelhança de Cristo;

Leitura Filipenses 2

Edificando a nossa Fé para receber o caráter como Cristo;
O Espírito Santo convence e salva pessoas, só ele pode convencer as pessoas mediante a verdade, não por nós;
A palavra pregada pelos Apóstolos eram as recebidas de Jesus, porque não existiam as cartas;
A Fé é dada para que nos relacionemos com a palavra, tudo através da meditação na palavra;
A palavra forja o caráter;
Como ministrar a verdade se você mente, não tem como viver uma vida dupla;
O Espírito Santo opera pela verdade;
Líderes sem maturidade para liderar com a família e o casamento, mas querem governar pessoas;
Jugo sobre as pessoas que eu não carrego, caráter limpo;
Tipo de pregador todos tem, o que falta é caráter;

Leonardo Lima Ribeiro 

 

Materiais de construção (Vida no Espírito) Pt2

  (Grua, Noruega) Parece simples para alguns, talvez para outros mais complicado, mas, é assim que é. Baseado nisso é que eu indico a você a...